Autor: Quinn Slobodian [1] [2]
Juntos, estamos promovendo um novo fusionismo que argumenta pela existência, como Mises já sabia, de vínculos férreos entre cultura, economia e política. Lew Rockwell
Em 2006, o formulador de ideias Charles Murray, de longa data um defensor incansável de uma ciência racial revivida, fez o discurso principal em um “jantar de liberdade” que marcava o vigésimo quinto aniversário do centro internacional dos laboratórios de ideias neoliberais, a Atlas Economic Research Foundation. Membro da Sociedade Mont Pelerin (SMP) desde 2000, Murray usou seu tempo para apresentar a desgastada história sobre como Ronald Reagan e Margaret Thatcher criaram a oportunidade para que ocorresse a difusão das ideias de Friedrich Hayek, Ludwig von Mises e Milton Friedman.
Eis que essa explosão fora auxiliada pelas fundações Cato, Heritage e Hoover, assim como por dezenas de outros laboratórios de ideias ao redor do mundo, os quais a Atlas vinha promovendo. Pensando no futuro, Murray perguntou o que eles estariam discutindo daqui a vinte e cinco anos numa reunião da Atlas, a ser realizada em 2031, no seu quinquagésimo aniversário. Não seria a liberdade econômica, o livre comércio, o gênio do empresário ou qualquer um dos outros pontos salientes do roteiro neoliberal. Ele previu que eles falariam sobre ciência.
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