Eleutério F. S. Prado[1]
Sobre a “inércia orgânica”
Para entender a metapsicologia de Sigmund Freud é preciso fazê-lo metodologicamente. Eis que ele pensa o homem social do seu tempo partindo do homem animal que ainda, supostamente, mora dentro dele, apesar de ter sido já transformado pela civilização. Ora, esse homem animal é para ele, essencialmente, um ser pulsional.
Antes de apresentá-lo como tal, é preciso começar lembrando que a existência humana percorre ciclos sucessivos de atividade e inatividade e que eles acontecem num tempo de vida limitado. Como se sabe, essa ciclicidade se inicia no útero e termina na morte.
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