A “morte” do capitalismo segundo Keynes

Neste post apresenta-se uma nota escrita por uma extraordinária economista britânica que também se orgulha de ser professora de música, assim como de sua independência das correntes teóricas existentes. Seu nome: Frances Coppola. É assim que ela se apresenta em seu blog chamado Coppola Comment:

No passado, trabalhei para bancos… agora eu escrevo sobre eles. Na verdade, escrevo sobre finanças e economia em geral. E sobre qualquer outra coisa que me interessa – então você pode ocasionalmente encontrar posts neste site que não tenham nada a ver com serviços bancários, economia ou finanças.

No post aqui traduzido, ela discute uma tese de John Maynard Keynes sobre o futuro do capitalismo. Como se sabe, no capítulo 24 da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, ele sugeriu que esse sistema morreria de morte natural – e não de morte violenta – já que o seu desenvolvimento espontâneo levaria necessariamente à eutanásia do rentista. Ou seja, a própria acumulação de capital produziria, devido a sua abundância cada vez maior, a “eutanásia do poder cumulativo de opressão do capitalista” (que, no contexto, não se deve ser confundido com o empreendedor capitalista!).

Como não foi isto o que aconteceu, mas o inverso ao quadrado, vale ler o seu irônico comentário. Sem deixar de lembrar que ela escreve 83 anos depois de Keynes ter legado à posteridade essa magnífica previsão. A sua nota, que é também bem-humorada, encontra-se aqui:

Keynes e a morte do capitalismo