Alternativas socialistas – Parte III

Como já se mencionou em dois posts anteriores, este blog publicou recentemente duas séries de artigos sobre o renascimento e fortalecimento da ideia do socialismo democrático. Elas exploram novas possibilidades de coordenação das atividades sociais e econômicas em sociedades complexas, as quais se tornaram possíveis devido aos novos sistemas de informação surgidos das tecnologias da informática e do Big Data.

Agora, nesta terceira parte, Duncan Foley da New School for Social Research de Nova Iorque apresenta um modelo teórico de socialismo democrático que ele chama de “rede vida” (tradução aproximada de Lifenet). Porém, ele não considera esse modelo como uma receita para o futuro. Trata-se para ele de imaginar uma situação para poder pensar (ou mesmo, fantasiar) em linhas gerais uma alternativa à produção mercantil capitalista.

O texto se encontra aqui: Alternativas socialistas para o capitalismo III

Alternativas socialistas – parte II

Como já se mencionou no post anterior, este blog publicou recentemente duas séries de artigos sobre o renascimento e fortalecimento da ideia do socialismo democrático. Elas exploram novas possibilidades de coordenação das atividades sociais e econômicas em sociedades complexas, as quais se tornaram possíveis devido aos novos sistemas de informação surgidos das tecnologias da informática e do Big Data.

Agora, nesta segunda parte, Duncan Foley da New School for Social Research de Nova Iorque explica o que ele entende por socialismo. É bem claro que ele não adere à tradição do socialismo autoritário que se estrutura de cima para baixo, mas sim ao socialismo democrático que se estrutura, necessariamente, de baixo para cima.

O texto se encontra aqui:Alternativas socialistas para o capitalismo II

A demanda de planejamento do ecossocialismo

Este blog publicou recentemente vários artigos sobre o problema do cálculo socialista diante da revolução tecnológica do Big Data, ou seja, dos grandes sistemas de informação baseados em inteligência artificial. Mostrou, assim, que um socialismo realmente democrático, planejado de baixo para cima (botton-up), tornou-se uma possibilidade real.

Mesmo se subsistiram sempre dúvidas sobre a sua viabilidade efetiva até agora, a aspiração por essa forma de organização da sociedade é bem antiga. Nasceu, como se sabe, para promover a justiça social. Mas, agora, ela se configura também como uma necessidade inescapável diante dos desafios ecológicos.

Este post, por isso, encaminha um excerto de artigo de Michael Löwy que trata da relação entre o ecossocialismo e o planejamento, o qual foi publicado originalmente na revista Socialist Register, em 2007. Eis o título que recebeu quando de sua publicação em português na revista Crítica Marxista, em 2009: Ecossocialismo e planejamento democrático.

Segundo esse autor, “o ecossocialismo tem como objetivo fornecer uma alternativa de civilização radical àquilo que Marx chamava de “o progresso destrutivo” do capitalismo.” Ou seja, em sua visão, a justiça social deve ser provida planejando a apropriação da natureza, pois só assim se pode garantir a sustentabilidade da civilização humana sobre o planeta Terra. E ambos apenas estarão garantidos quando a finalidade da produção for o valor de uso enquanto tal e não o valor em última análise.

 

O texto está aqui: Ecossocialismo e planejamento democrático