Uma crítica metodológica à Michael Roberts

Como se sabe, manipulando as identidades da contabilidade nacional é possível, sob a hipótese de que os salários são gastos e que todo lucro é poupado, chegar à conclusão de que os lucros, numa economia fechada e sem governo, são exatamente iguais aos investimentos.

Ora, em sequência, é possível também perguntar quem determina quem? Qual o sentido da causação: dos lucros para os investimentos ou dos investimentos para os lucros?

Neste post se argumenta que esse modo de pensar envolve um grande equívoco metodológico. No qual se cai porque se quer apreender apenas as relações externas entre os fenômenos e, ao fazê-lo, passa-se a empregar “naturalmente” um raciocínio mecânico.

No post se argumenta que o raciocínio mecânico não convém a um objeto complexo como o sistema econômico. E que o modo de pensar correto nessa situação é trabalhar com a categoria de ação recíproca. A produção determina a oferta agregada, mas apenas torna possível a demanda agregada. E esta pode se retrair ou ser impulsionada por moto próprio ou por ação governamental, aproveitando, assim, menos ou mais a capacidade de produção.

O texto se encontra aqui: Uma critica a Michael Roberts em seu questionamento da Teoria Monetária Moderna