Eis aí a frase misteriosa de Jacques Lacan que parece escapar de qualquer compreensão satisfatória, mesmo após um grande esforço nesse sentido.
Bem, Slavoj Zizek procurou resolver esse problema mobilizando uma argumentação que se vale da dialética moderna, a qual emergiu por meio da filosofia idealista de Georg W F Hegel. Contudo, mesmo se o seu texto é imprescindível para um bom entendimento dessa questão, assim como para tentar compreender a solução do enigma que encerra, ele pensa rápido demais…
De qualquer modo, esse autor interpretou essa frase como expressão de relação social oculta no discurso das pessoas em geral. Para explicitar o seu sentido fez uma analogia com a apresentação dialética do dinheiro que se encontra no primeiro capítulo de O capital.
Aqui vai-se tentar reapresentá-la de um modo mais lento e menos hermético. E, ademais, que vai além – talvez – das explicações que são dadas estritamente no campo da psicanálise.
O texto que apresenta essa interpretação encontra-se aqui: Um significante representa o sujeito para outro significante – II
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