A crise do capitalismo tardio e a banalidade do mal

Autor: Fernando Rosas [1] – 19/11/2024 – Portal Esquerda

A banalidade do mal fabricada pela alienação é o caminho aberto para o desastre que só a resistência contra hegemônica pode e deve travar.

O conceito de banalidade do mal foi adiantado por Hannah Arendt no livro publicado em Maio de 1963 sobre o julgamento de Adolf Eichmann em Jerusalém entre Abril de 1961 e Maio de 1962, data em que foi executado após confirmada a sua sentença de morte. Eichmann era o tenente-coronel das SS, destacado na Gestapo, a polícia política da Alemanha nazi, onde se tornara o principal “especialista” da “questão judaica”, vindo a ser responsável pela gigantesca operação logística que implicou o extermínio da população judia da Alemanha e de todos os países sob ocupação do III Reich.

Continuar lendo