Perscrutando o horizonte histórico do capitalismo
Após vários séculos de desenvolvimento capitalista, não teriam se realizadas já certas condições objetivas para a superação desse modo de produção? As relações de produção que o caracterizam não estariam entravando o desenvolvimento das forças produtivas? A questão não é certamente fácil de responder. Entretanto, mesmo sem pretender chegar a uma conclusão definitiva, é possível observar certa tendência à estagnação, a qual se manifesta especialmente nas economias ditas desenvolvidas. Após sugerir, como base na noção de “causação cumulativa”, que a histórica do capitalismo pode ser dividida numa fase de ascensão e numa fase de declínio, examinam duas grandes evidências empíricas: aquela que mostra uma queda secular da taxa de lucro e aquela que examina a passagem histórica da grande onda de crescimento da produtividade do trabalho. O artigo concluí que chegou o momento de repensar o pós-capitalismo, isto é, um novo socialismo, agora profundamente democrático, como uma possibilidade real, ou seja, como um parto necessário que talvez seja possível fazer acontecer.
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