Autor: Eleutério F. S. Prado [1]
Após citar por extenso a introdução de um artigo de David Pavón Cuéllar, o qual recebeu, dele próprio, o título Marx, Lacan et la condition prolétarienne du sujet comme force de travail de l’inconscient, serão apresentados alguns comentários críticos. Estes não serão terminantes, mas se esforçarão para dar forma a uma reflexão sobre um tema que se julga bem importante: a questão do sujeito na crítica da economia política e, a fortiori, na psicanálise. Eis o texto de Cuéllar:
Há uma profunda afinidade entre o sujeito em Marx e em Lacan. Ambos são frustrados, explorados, alienados, separados de seu ser e despojados de seu saber. Ambos se encontram no lugar de uma verdade do saber que irrompe como sintoma no saber. Ambos são reduzidos a força de trabalho pura e simples para fazer um trabalho que não lhes pertence.
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