Autor: Eleutério F. S. Prado[1]
Esta nota tem por objetivo continuar tentando incorporar criticamente as descobertas da psicanálise na crítica da economia política. Mais especificamente, pretende continuar o questionamento feitos em duas notas anteriores[2], as quais se voltaram também para essa noção central da psicanálise, a noção enigmática de pulsão da morte. Aqui, considerando insuficiente o que foi dito naquela nota, volta-se ao tema, sabendo de antemão que ela tem um papel importante na definição do devir possível da sociedade atual. Aproveitando argumentos apresentados em outros textos, pressupõe-se aqui que o capitalismo está em seu ocaso.
Em resumo, pode-se dizer que se havia chegado à conclusão naquele pequeno estudo que a pulsão da vida era conservativa e que a pulsão da morte, ambas como noções provindas de Freud, era consumativa. Ademais, concluíra-se lá que esse autor atribuirá um caráter unilateral à pulsão da morte; pois, como não há morte sem vida e vida sem morte, vida e morte formam uma contradição. Em consequência, a mesma pulsão poderia ser tomada tanto como pulsão de mais-viver quanto como pulsão de mais-morrer. Ora, a prevalência de uma ou outra dependeria de condições pessoais, familiares e sociais determinadas.
Nessa ótica, a pulsão da morte, tal como apresentada pelo psicanalista fundador, caracterizaria, na verdade, o sujeito sujeitado a uma compulsão interna e/ou externa que o domina – uma mortificação. Agora, quer-se testar melhor essa hipótese para ver se ela se sustenta. E, para tanto, vai-se comparar aqui interpretações críticas dessa noção: uma delas se encontra no livro Gozando com aquilo que não se tem de Todd McGowan (2013); uma outra se acha no livro O trabalho do gozo de Samo Tomšič (2019); uma terceira ainda é apresentada no livro O que é sexo? de Alenka Zupančič. Um texto de Slavoj Žižec será também usado para compreender melhor a questão.
É preciso recordar, de início, que para Freud, em Além do princípio do prazer (2010), a noção de pulsão da morte respondia por uma compulsão à repetição que dominava a vida psíquica do ser humano em geral. Ele encarava esse impulso psíquico como uma obtenção de um gozo que consistia num retorno cíclico aos traumas causados por grandes perdas, o que tinha consequências destrutivas. Assim, o pai da psicanálise vai enxergar no comportamento masoquista a melhor expressão da pulsão da morte. Para ele, essa forma de retorno constante a uma perda original define essencialmente o ser humano em geral.
A importância dessa noção se revela quando se observa quais são as suas consequências políticas imediatas. Se a pulsão da morte, tal como foi expressa, funda o ser humano, então as esperanças de transformação social perdem sentido – esboroam-se na rocha de um fundamento humano irrevogável. Eis que essa pulsão se constitui como uma força interior de deperecimento, que se mostra insaciável, que governa os indivíduos sociais e que, por isso, sabota toda tentativa de construir o socialismo. Em O mal-estar da civilização (2011), Freud considerou que o principal problema do desenvolvimento social seria o de “controlar as perturbações trazidas à vida em comum pelos instintos humanos de agressão e autodestruição” (2011, p. 93).
Desde então esse impulso fundador que, segundo Freud, domina a pulsão conservativa da vida, tornou-se objeto de interpretações diversas e, assim, de controvérsias. Eis que a exposição original desse autor aponta para várias possibilidades. Apresenta-se agora, primeiro e mais extensamente, a interpretação que McGowan lhe dá.
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Para esse filósofo, contra afirmações do próprio Freud, a pulsão da morte não pode ser identificada nem com a agressividade nem com um impulso para retornar ao estado inorgânico. No entanto, agora em favor de Freud, trata-se para ele de “um ímpeto para retornar à perda constitutiva e, assim, ao traumático originário”. Segundo ele ainda, “a pulsão da morte emerge com a própria subjetividade assim que o sujeito entra na ordem social e se torna um ser falante que precisou sacrificar algo de si mesmo” (2013, p. 13). Dito de outro modo, a pulsão da morte constitui-se como um traço fundante do sujeito que, obviamente, não pode ser confundido com o indivíduo.
Quando a criança se reconhece a si mesma como uma pessoa e apreende a linguagem dos pais, ela entra na ordem social. No processo de vir a ser, ela perde o gozo original junto à mãe e se torna uma pessoa desejante que vai passar o resto da vida procurando aquilo que perdera. Eis, assim, a razão pela qual a assim denominada “pulsão da morte” surge na psique ao mesmo tempo em que se dá a própria formação subjetividade. A pulsão marca o ser humano como aquele ser que busca interminavelmente recuperar o gozo original por meio da conquista de objetos alternativos, sem nunca conseguir plena satisfação. Como cada conquista se mostrará insuficiente, essa busca caracteriza-se como “interminável” – até que seja barrada em definitivo pela morte do organismo.
Seria o ser humano, por formação, apenas e tão somente um ser insatisfeito? Ou seria ele, diferentemente, um ser irrevogavelmente insaciável? Que forma “sujeito” está implicada em cada uma dessas duas alternativas? Um sujeito posto como sujeito realizador de si mesmo ou um sujeito apenas sujeitado? Que dialética está implícita nessa duplicidade, nessa aparente dualidade? Para responder essas perguntas é preciso recorrer a Marx. Entretanto, por agora, é preciso seguir apresentando as teses do autor mencionado.
Além de frustrante, essa pulsão atua constantemente – diz McGowan – contra o auto-interesse dos indivíduos sociais. Nessa perspectiva, ele vai afirmar, seguindo Freud, que “a pulsão da morte cria uma estrutura essencialmente masoquista dentro da psique” (idem, p. 15). Mais do que isso: para ele, “o sacrifício é um ato de criação que produz um objeto que existe somente a medida em que é perdido” (idem, p. 13). Que objeto? Ora, esse autor não se refere, certamente, a objetos alternativos que aparecem, que se repetem ou variam no curso da vida do indivíduo social.
Note-se, primeiro que essa pulsão, assim concebida, constitui-se como um princípio primeiro que funda todo o discurso possível sobre o destino dos seres humanos em sociedade. Foi para reforçar esse fundamento que Lacan criou o conceito de “objeto a”. Pretendeu, com ele, representar a causa última dos desejos, aquilo para o qual todos supostamente se voltam. Ora, esse objeto, como se tentou argumentar, é uma totalização de desejos insaciáveis que fora feita pelo gênio do próprio Lacan[3]. Ao invés de manter uma abertura para múltiplas possibilidades, ao construir essa noção, ele fecha o processo da busca supondo que essa procura se dirige, em última análise, para um objeto impossível: o “objeto a”.
Assim, para cumprir o seu papel na teoria psicanalítica, o “objeto a”, considerado com uma fonte do mais-gozar, assume o caráter de um “objeto perdido” ou metafísico, que será sempre buscado, mas nunca será encontrado – eis que está perdido para sempre. Fica assim assentada a base sobre a qual se afirma a compulsão para a repetição como princípio primeiro, ou seja, como modo de ser insuperável da psique humana, como uma sua determinação de caráter transistórico: a psicanálise “insiste em sua validade fundamental para além das fronteiras culturais e socioeconômicas” (idem, p. 4). Para o autor aqui compulsado, ademais, “é preciso admitir a ideia da pulsão da morte com toda a sua força teórica” (idem, p. 13) – o que certamente implica em fidelidade à noção gestada por Lacan.
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Segundo Žižec, Lacan enfatizou a diferença entre a pulsão da morte de Freud e o princípio do nirvana do budismo. Segundo este último, todo sistema vivo tende irrevogavelmente para a tensão mínima, ou seja, para a morte. O primeiro princípio, por sua vez, consiste na luta não apenas para se manter vivo, mas a luta para se realizar como ser vivo. Eis que, para isso, é preciso elevar a tensão – e não atuar para diminui-la. Dito de outro modo, por meio de metáforas, o segundo segue a lei da entropia crescente, enquanto o primeiro consiste na sua negação, consiste em fazer a entropia decrescer localmente, ou seja, no corpo e na mente do ser vivo.
“Longe de ser o mesmo que o princípio do nirvana (…) a pulsão da morte é a tensão que persiste e insiste além e contra o princípio do nirvana. Em outras palavras, ao invés de ser contra o princípio do prazer, o princípio do nirvana é a sua expressão mais alta e mais radical. No sentido preciso, a pulsão da morte é o seu oposto exato; eis que expressa o ‘não-morto’ (undead), a vida espectral que insiste para além da morte biológica” (Žižec, 2012, p. 132).
Um argumento no mesmo sentido se encontra na obra em maturação de Samo Tomšič. Primeiro, esse autor diz que a pulsão da morte “não designa uma propensão misteriosa e irracional para a morte” (Tomšič, 2019, p. 201) que moraria no íntimo do ser humano entendido desse modo como um ser suicidário. E aqui já se pode ver que ele formula uma interpretação convergente com a de Žižec. A demanda de gozo do inconsciente – diz ele –, ou seja, aquilo que vem da pulsão implica num constante contraditar da tendência à autoconservação, que Freud colocara na base do princípio do prazer. Dito em outras palavras, no ser humano subsiste um impulso de autorrealização que se manifesta como contradição entre um mais-viver e um mais-morrer.
Nesse sentido, essa pulsão fundamental ganha outro significado: “não responde pelo fim da vida no sentido usual do termo, mas, ao invés, consiste na vida se esforçando por mais-vida, para produzir um excedente de vida no correr da vida sobre um fundo de uma falta-de-vida” (idem, p. 202). Como não é possível “mais-viver” sem pôr a existência em ação e mesmo em risco, essa pulsão implica sempre no consumo da própria vida. Tomšič chega mesmo a dizer que essa “produção inevitavelmente se manifesta de um modo destrutivo” (idem, p. 202). Nessa perspectiva, seguindo Lacan, ele reapresenta a dualidade freudiana como uma duplicidade dialética: “para Freud” – diz ele – “a vida contém um antagonismo dramático entre a autopreservação do organismo e a autopreservação do impulso” (idem, p. 203) – ou seja do impulso de mais-viver.
Considera-se na literatura que Zupančič fez a melhor apresentação do tema. Em primeiro lugar, essa autora afirma que Lacan não considera o princípio do prazer, concebido como força que rebaixa as tensões, como fundamental. Ao contrário, enquanto pulsão da vida, ele se subordina ao princípio da insistência mencionado por Zizek. Nessa perspectiva, a pulsão da morte não pode ser mais pensada como uma tendência homeostática que se manifestaria (contra Freud) como um retorno ao inanimado. Assim, de modo contraintuitivo, ela vai ser concebida como um fundamento da própria vida. E isso, obviamente, precisa ser mais bem explicado.
Eros e Tanatos, para usar os termos mitológicos empregados por Freud para designá-los, deixam mesmo de indicar dois princípios distintos que se complementam. Diferentemente, passam eles a serem encarados como uma dualidade em que Eros vai aparecer como mera manifestação de Tanatos; este, em consequência, ganha agora o caráter de pulsão fundamental. “Eros e Tanatos” – escreve – “distinguem-se porque Eros é o impulso que repete, que vive por meio da repetição, enquanto Tanatos é o impulso subjacente à repetição de Eros”. Para Lacan – complementa – “toda pulsão é virtualmente pulsão da morte” (2017, p. 111). A vida não consiste num esforço permanente para reduzir a tensão; ela requer, ao contrário, que uma certa tensão seja mantida em nível elevado. Eis que, sem tensão, não há realização.
Para o psicanalista contemporâneo, a pulsão da morte não é, tal como mencionaram os outros autores aqui compulsados, uma força obscura que leva à agressão, à destruição e à morte. Eis que a repetição que ela induz não vem a ser o pôr de uma negatividade aniquiladora, mas consiste num proceder afirmativo, numa forma de negação criadora. Eis que o repetir aqui é o modo pelo qual a vida é posta sempre de novo, na forma de um “mais-viver” (termo que, evidentemente, ela não usa). “A pulsão da morte não pode ser pensada em termos de uma simples oposição entre vida e morte, porque ela é o que desmente essa oposição e que a reconfigura” (2017, p. 112), ou seja, que repõe essa própria dualidade indefinidamente em princípio.
Zupančič esclarece em adição a relação entre a repetição e excitação excessiva que acomete muitas vezes os indivíduos em sociedade. Segundo ela, Lacan insiste que tal desmedida subjetiva não é independente e não ocorre antes da reprodução das situações vividas, mas, ao contrário, que se põe e se apresenta junto com ela, por meio dessa própria reprodução. “A repetição não é somente aquilo que desperta uma ansiedade capaz de limitar o próprio excesso de excitação (…). Pois, é também, paradoxalmente, aquilo que ‘produz’ ou traz o excesso de excitação, o qual vai ser ‘limitado’ pela ansiedade por meio da repetição” (2017, p. 112). Dito de outro modo, a pulsão produz a repetição criativa e, com ela, surge tanto a excitação excessiva quanto a ansiedade que procura limitá-la.
A repetição, pois, que aqui se fala, não é a repetição constante do mesmo, mas a reposição de uma variedade de diferenças, ou seja, trata-se de uma repetição inovadora. Para terminar essa exposição, apresenta-se uma longa citação do livro aqui compulsado de Alenka Zupančič:
A fim de desempacotar essas densas especulações é útil (…) relembrar que, ao discutir a pulsão da morte, estava-se tratando de uma dualidade (…), relativa aos dois lados do objeto da pulsão. Por um lado, o objeto da pulsão distingue-se de uma necessidade, pois envolve uma satisfação excedente que tem uma lógica própria; por outro, essa ‘satisfação como objeto’ é já e também uma posição, uma “figura” ou “representação” de uma negatividade. Esta última não é senão a “perda impossível” que nunca foi registrada como perda, o “trauma original” (…)
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Aqui se pensa que é necessário abdicar da noção de “objeto a” mesmo se em certos casos clínicos os indivíduos se encontram, sim, prisioneiros de uma lógica repetitiva e doentia de comportamento. Admite-se que o indivíduo social em geral busca constantemente objetivos alternativos, os quais, mesmo se alcançados, nunca o satisfazem definitivamente. Ora, mesmo se a busca de satisfação nunca se satisfaz completamente, crê-se que nem sempre fica prisioneira de uma lógica compulsiva. Em certas circunstâncias sociais, essa pulsão que demanda realização, entretanto, pode sim ser capturada por pulsões insaciáveis providas do poder, do dinheiro e do capital.
Apesar de suas concessões, em sua interpretação da noção propriamente freudiana de pulsão da morte, McGowan introduz uma modificação importante. E ela aparece quando diz que alguma noção de vir a ser (ele fala em progresso) é essencial para que a atividade política tenha sentido: sem alguma perspectiva de um futuro mais promissor, “não há razão para que alguém se envolva em qualquer contestação política” (2013, p. 16). Não é, pois, admissível abdicar de alguma promessa emancipatória – mesmo se ela nunca poderá se realizar satisfatória ou plenamente.
Também parece verdade que a pulsão da morte, enquanto determinante do caráter do sujeito, não pode ser tomada como um fundamento primeiro apenas negativo. Eis que tem de ser apreendida como um impulso contraditório que acolhe o “mais-viver” e “mais-morrer” e que pode resultar tanta numa vivificação quanto numa mortificação do sujeito. É preciso, pois, pensar o sujeito ao modo de Marx como sujeito posto ou como sujeito pressuposto, social e historicamente. Se o indivíduo social mais-vive, ele está posto como sujeito (ainda que não como sujeito pleno e divino); em caso contrário, se ele mais-morre, está apenas pressuposto. É claro que a psicanálise, Freud em particular, foi capaz de descobrir limitações às possibilidades de autorrealização do ser humano como sujeito, limitações estas que permaneceram desconhecidas por Marx.
Para justificar essa sugestão, pode-se começar apontando que o próprio McGowan critica o dualismo da pulsão da vida e da pulsão da morte tal como se encontra em Além do princípio do prazer de Freud (2010). Segundo ele, esse dualismo transformou-se “atualmente numa concepção dialética em que uma simples pulsão produz lutas antagonista” (2013, p. 11). Ou seja, a simples pulsão que mora no inconsciente se põe numa batalha constante pelo mais-viver que carrega consigo a sua negação, ou seja, o mais-morrer.
Ocorre que, na sociedade moderna e contemporânea, predomina o “sujeito” insaciável, ou seja, o sujeito sujeitado aos mandamentos que vem da relação de capital. É isto o que sucede no capitalismo. Mas essa situação em que predomina a mortificação pode sofrer uma interversão histórica de tal modo que a vivificação possa vir a preponderar. Outras evidências textuais apontam, aliás, que não se deve pensar o sujeito sempre como sujeitado fortemente a uma compulsão interna e/ou externa. Que é possível pensar o sujeito como realizador de si mesmo, com alguém que busca a autorrealização, mesmo se ele está dividido entre consciente e inconsciente.
Ora, sendo enfático, essa contradição de desenvolve entre duas impossibilidades: entre um mais-viver intenso e constante (eis que é preciso descansar, sentir prazer) e um conservar-se permanente (que é, precisamente, o nirvana). Dentro desses limites, o sujeito pode permanecer pressuposto ou pode estar posto como sujeito efetivo. São as condições sociais, entretanto, é que definem as possibilidades de realização de si dos indivíduos sociais.
O ser vivente que usa a linguagem jamais poderá se tornar um ser satisfeito, ainda que possa obter satisfação; ademais, ele não pode superar jamais a contradição entre mais-viver e mais-morrer. Entretanto, em certas condições sociais, ele próprio pode pôr socialmente as condições pelas quais ele se realiza, evitando as mortificações. Entretanto, em outras condições, esse impulso pelo mais-viver pode estar bloqueado e, assim, torna-se doentio, volta-se contra o próprio indivíduo, torna-se degradante, impedindo a autorrealização do sujeito.
Referências bibliográficas
Fausto, Ruy – Dialética, estruturalismo, pré(pós)-estruturalismo. In: Dialética marxista; dialética hegeliana: a produção capitalista como circulação simples. Rio de Janeiro: Editora Brasiliense/Editora Paz de Terra, 1997.
Freud, Sigmund – Além do princípio do prazer. In: Obras completas, volume 14, (1917-1920). São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 161-239.
____________ – O mal-estar na civilização. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
McGowan, Todd – Enjoying what we don’t have – The political Project of psychoanalysis. Lincoln/London: University of Nebraska Press, 2013.
Porpora, Douglas V. – Four concepts of social structure. In: Critical realism – Essential readings. Org.: Margaret Archer et alli. New York: Routledge, 1998.
Prado, Eleutério F. S. – Lacan, crítico de Marx. Blog Economia e complexidade, jan. de 2022.
_______________ – Pulsão da morte – compulsão do capital. Blog Economia e complexidade, dez. de 2021.
Tomšič, Samo – The Labour of enjoyment – Towards a critique of libidinal economy. Berlin: August Verlag, 2019.
Žižec, Slavoj – Less than nothing – Hegel and the shadow of dialectical materialism. New York: Verso, 2012.
Zupančič, Alenka – What is sex? Cambridge, Massachussets/Londrres: MIT Press, 2011.
NOTAS
[1] Professor aposentado e titular do Departamento de Economia da FEA/USP. Correio eletrônico: eleuter@usp.br. Blog na internet: https://eleuterioprado.blog. Nova versão produzida entre 21 e 23 de fevereiro de 2022.
[2] A primeira, Pulsão da morte – compulsão do capital, foi publicada neste blog em 19/12/2021; a segunda, Pulsão da “morte” e formação do sujeito veio a luz em 20/02/2022, também neste blog.
[3] Uma crítica dessa construção de Jacques Lacan se encontra em Prado (2022).