Autor: Tony Norfield – Blog Economics of Imperialism – 14/09/2021
Poucos países podem exercer muito poder sobre o resto do mundo. Há apenas cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, aqueles que podem vetar decisões importantes da ONU. O G7, um fórum político de países ricos liderado pelos EUA que tem, bem, sete membros. A concentração do poder global é extrema. Esse poder tem consequências sobre as diferentes maneiras pelas quais um país pode influenciar o funcionamento do mundo.
Algumas dessas maneiras são óbvias, por exemplo, usar o poder militar para forçar outro país a se submeter. Muitas delas não são, principalmente aquelas que estão vinculadas ao sistema que envolve a economia mundial como um todo. Cinco dimensões do poder internacional serão aqui usadas para avaliar o status dos países em termos de poder. Essa avaliação mostra não apenas como os EUA são muito mais proeminentes na hierarquia do poder mundial, mas o faz de um modo para além de uma simples medida de tamanho econômico, como o PIB. É possível avaliar a importância relativa de outros países, assim como lançar uma nova luz sobre uma importante questão geopolítica hoje: a ascensão da China.
Ascenção da China
A China já foi vista principalmente como um importante fornecedor de produtos baratos e um valioso dínamo para a economia mundial. Agora, os EUA consideram a China a maior ameaça aos seus interesses globais. Todos os anos, muitas centenas de páginas sobre este tópico são publicadas no Congresso dos EUA, somando-se a um fluxo constante de material dirigido aos formuladores de políticas dos EUA de “think tanks” e grupos de “lobby”.
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