Steve Maher e Scott Aquanno – Sidecar – 10 de abril de 2025
Em 2 de abril, Donald Trump anunciou a imposição de tarifas abrangentes a países de todo o mundo, atingindo aliados e inimigos com enormes barreiras comerciais, no que equivaleu a um ataque direto à ideologia do livre comércio. Uma tarifa de 34% seria imposta à China, 20% à União Europeia, 49% ao Camboja, 48% ao Laos, 46% ao Vietnã e assim por diante: números elaborados de acordo com uma fórmula matemática simplificada, na qual o déficit comercial de mercadorias dos EUA com qualquer país era dividido pelo valor das importações dos EUA para esse país, e esse número era então dividido pela metade.
O Wall Street Journal lamentou que Trump estivesse “explodindo o sistema de comércio mundial” e voltando à “velha erUma a do protecionismo comercial”. Para o Financial Times, foi “um ato surpreendente de automutilação”, que “derrubaria a ordem econômica global e mancharia a prosperidade dos EUA”. Os investidores logo entraram em colapso. Os principais índices de ações despencaram e cerca de US$ 10 trilhões em valor de mercado sumiram.
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